8 lições sobre trazer encomendas dos EUA para familares, amigos e colegas
Os Estados Unidos é um dos melhores lugares do mundo para comprar. Parece exagero ou generalismo, mas não é.
A maioria dos produtos no Brasil são muito caros. E não estou falando apenas de “coisas” de marca.
Quem pretende ir para os Estados Unidos, além de organizar a viagem, é preciso planejar as compras. E logo vem a questão de trazer encomendas para os outros.
Quando estive em Miami não foi diferente. E só posso dizer que foi um grande aprendizado e uma grande experiência para todas as viagens da vida!
O post de hoje é um conjunto de constatações, de reflexões e de ensinamentos sobre trazer encomendas dos EUA.
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1. Trazer muitas encomendas dá “dor de cabeça”
Infelizmente, as pessoas acham que se você disse “- trago a sua encomenda”, quer dizer que a sua viagem passa a ser voltada para isso. As pessoas se esquecem que não são as únicas com “pedidos”. E, os pedidos podem ser extensos e inacreditáveis. E o pior: muitas vezes, não entendem quando você diz: “-não encontrei, não tinha na loja”.
Se você se dispôs a trazer, vai ficar preocupado e isso irá ocupar o seu tempo de viagem em alguma medida. Não tem jeito.
E tem mais: depois de todo o trabalho de trazer e entregar, poderá ter problemas de pagamentos. Isso acontece com mais frequência que se imagina. E, ainda, há aqueles que pensam que é obrigação. É óbvio que nem todos são assim! Mas, isso que acabei de dizer é aquela parte do pedido que se torna um problema, um saco. É claro que nem tudo é regra!
2. Número restrito de pessoas e de encomendas
Com os pés nos EUA, a última coisa que quer é encher a sua mala com encomendas de terceiros. Há quem se comporte como se a sua viagem fosse exclusivamente para trazer as encomendas deles. Imagine uma pessoa pedir 5 bolsas? Ou, então, outra fazer uma listagem com 8 pedidos? Trazer iPad, iPhone? Hello, a cota de eletrônicos é pequena! Ou, aquele que quer relógio, roupa, bolsa, perfume…
Se quer trazer, faça restrições. Estabeleça um número muito mínimo de pessoas e um número máximo de encomenda por pessoa (o mínimo possível). É claro que temos muitas pessoas queridas na nossa vida, mas, infelizmente não dá para contemplar todo mundo!
3. Trazer encomenda é gentileza, não é obrigação!
A regra para trazer encomenda deve ser: se eu passar perto ou for no lugar específico que vende, trago. Não dá para mudar cronograma de viagem e ficar atrás de encomendas (que nem são suas!). Trazer algo para alguém deve ser tomado como uma gentileza. Não devemos lidar com isso como uma obrigação. E, nem sempre as outras pessoas compreendem o fato de ser apenas uma gentileza, de que você vai procurar sim a encomenda delas de “coração aberto”, mas despretensiosamente.
4. Respeite os limites de bagagem
Não esqueça disso! Não pense que pode trazer o mundo em malas! As companhias aéreas estabelecem limite de peso e de peças (quantas malas). Se trouxer mais, tem que pagar mais taxas. Se você passar desse limite, terá que pagar a taxa de bagagem extra e não tem discussão.
5. Não dá para trazer pedido de eletrônicos!
Não dá para trazer eletrônicos para ninguém, com exceção se você não for trazer absolutamente nada para você, o que é praticamente impossível em uma viagem para os EUA. A cota da Receita Federal é muito pequena. Há regras claras para bens trazidos do exterior. As pessoas querem que você traga e tente ludibriar a Receita Federal. Não dá, né, gente?
6. Pagar as encomendas dos outros com cartão de crédito!
Levar dinheiro em espécie em viagem, só se for o seu. Pagar no cartão de crédito foi a melhor decisão que eu tomei sobre essa questão de encomendas em viagens. É muito complicado viajar com o dinheiro dos outros e ter que lidar com o seu dinheiro de viagem e os das várias outras pessoas. Eu tomei essa decisão antes da minha viagem e tornou o ato de trazer encomendas mais prático e rápido para quem compra de ser resolvido.
7. Entregar a encomenda na hospedagem não significa tranquilidade
Não sei de onde vem a mentalidade de que comprar um produto e mandar entregar no seu local da hospedagem não dá trabalho. E se der algo errado? Adivinha quem vai resolver? Não ocupa espaço de mala não? Não pesa? Não entra na cota de viagem? Gente, é trabalho sim! No meu caso específico, a encomenda chegou no último dia que eu fiquei em South Beach. E, eu ainda tive que retirá-la nos Correios próximo porque quando foram entregar, não tinha ninguém no lugar que alugamos. Quase não deu tempo. É uma gentileza por parte de quem trás do mesmo jeito. E, mesmo entregando, algo pode acontecer. É claro que é raro dar errado qualquer entrega de encomendas. Por isso, aconselho que quem vai mandar entregar, programe para que a entrega seja feita bem no início do seu período de viagem no local, pois, se houver algum problema, há tempo ainda de ser resolvido.
8. Traga sem compromisso
Trazer encomendas pode atrapalhar o ritmo da viagem, mesmo se o viajante for para fazer compras. A minha sugestão é não se ocupar tanto com listas de encomendas. Prestigie as pessoas mais queridas e mais íntimas. Mas, no estilo “- Trago de coração aberto, se eu passar por uma loja que venda, mas não vou ficar procurando”. Não vale mudar o cronograma de viagem ou atrasar alguma programação por causa de encomendas. Tudo é gentileza!
Trazer muitas encomendas pode ser muito mais penoso do que você pensa.
A minha experiência de viagem com essa questão de encomendas foi importante até para refletir sobre os meus próprios atos quando algum amigo ou familiar oferece para trazer algo em viagens no exterior.
Hoje em dia, evito o máximo fazer pedidos. Faço somente se eu realmente estiver precisando muito do produto, como aconteceu durante a organização do meu casamento, que um casal de amigos queridos trouxe os uísques comprados Duty Free.
Ficar preocupado com encomenda alheia é pesado demais para uma viagem, né?
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